Comercial

Produções simples ou complexas com a finalidade de informar e promover a venda através de imagens cuidadosamente pensadas e executadas conforme um briefing.

Autoral

Galerias onde meu estilo e expressão artística são melhor apreciados. Séries que exploram temas como a água, o urbano, os sonhos ou que são resultados de projetos mais longos e complexos.

Blog

Séries de fotos, vídeos e textos que vou colecionando ao longo do trajeto. O fim é o caminho.

Catálogo

O catálogo é a melhor forma de escolha para colecionadores de arte e admiradores do trabalho de Vitor Schietti. Clicando abaixo você fará o download de um PDF com mais de 350 obras disponíveis em 3 tamanhos, entregues em todo o mundo.

Curso

O Curso Fotografando o Inconsciente já formou mais de 50 alunos em Brasília. Uma proposta única de estudo de técnicas de longa exposição, light painting, múltiplas exposições e meditação para o aprofundamento na fotografia autoral.

Sobre

Vitor nasceu em Brasília (Brasil) em 1986, mas se sente um cidadão do mundo, tendo viajado e morado em vários países. Atualmente vive em Barcelona, Espanha. Vitor é apaixonado pela escalada e pela causa vegana, à qual se dedica através do projeto trilingue The Vegan Utopia.

03/06/2014

A presença humana em um dado espaço/tempo é capaz de modificar esse espaço/tempo? As pegadas impressas, o oxigênio transmutado em gás carbônico, a sombra que o corpo projeta, os sons emitidos: tal presença é de alguma forma sentida pelas partículas do ar, do solo ou da água? É notada pelo pai Tempo ou observada pela mãe Terra?

Em Presente, exploro retratos e autorretratos feitos em longa exposição. O tempo assim estendido permite que o corpo seja atravessado pela paisagem, tornando-se parte dela, obliterado por sua confortável indiferença.

Mas há uma mudança sentida em cada um dos locais visitados. O olho que observa salienta na memória sensações, incita a reflexão daquele que não é mais o mesmo: transformou-se em outro alguém transcorridas as frações de minuto de exposição da câmera, álibi de uma jornada incessante por terras distantes. Aqui não é o homem que deixa rastros sobre a terra que pisa, é a terra que nele imprime rastros de uma nova vivência.

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Is the human presence at a given space/time capable of modifying this space/time? Printed footsteps, oxygen turned into carbon dioxide, the shadow projected by the body, emitted sounds: is this presence somehow felt by the particles of air, soil or water? Is it noticed by father Time or felt by mother Earth?

In Present, I explore long-exposure portraits and self-portraits. Time thus extended allows the body to be traversed by the landscape, becoming part of it, obliterated by its comfortable indifference.

But there is change perceived in each of the visited places. The observing eye highlights sensations among memories, incites reflection within the subject, becoming someone else with the passage of fractions of minutes of camera exposure, the alibi of an incessant journey through distant lands. Here, it is not Man who leaves footprints in the ground he stomps; it is the earth that imprints on the subject the tracks of a new, attuned life.