Comercial

Produções simples ou complexas com a finalidade de informar e promover a venda através de imagens cuidadosamente pensadas e executadas conforme um briefing.

Autoral

Galerias onde meu estilo e expressão artística são melhor apreciados. Séries que exploram temas como a água, o urbano, os sonhos ou que são resultados de projetos mais longos e complexos.

Blog

Séries de fotos, vídeos e textos que vou colecionando ao longo do trajeto. O fim é o caminho.

Catálogo

O catálogo é a melhor forma de escolha para colecionadores de arte e admiradores do trabalho de Vitor Schietti. Clicando abaixo você fará o download de um PDF com mais de 350 obras disponíveis em 3 tamanhos, entregues em todo o mundo.

Curso

O Curso Fotografando o Inconsciente já formou mais de 50 alunos em Brasília. Uma proposta única de estudo de técnicas de longa exposição, light painting, múltiplas exposições e meditação para o aprofundamento na fotografia autoral.

Sobre

Vitor nasceu em Brasília (Brasil) em 1986, mas se sente um cidadão do mundo, tendo viajado e morado em vários países. Atualmente vive em Barcelona, Espanha. Vitor é apaixonado pela escalada e pela causa vegana, à qual se dedica através do projeto trilingue The Vegan Utopia.

Ascenção

Sob mãos calejadas e sujas de pó de magnésio, a pedra torna-se morna e macia. O queixo aponta para o alto, onde encontra-se a meta.

Agarrar-se à rocha, senti-la pulsar sob os dedos, sentir os sulcos que se aderem à sola emborrachada na ponta dos pés, segurar com força sua pele maciça e enrugada, na intenção de um afago, mas longe de sê-lo.

Aquele que escala tem a mente focada, preenchida por um só pensamento: subir.

A recompensa o aguarda após a última agarra. Prêmio abstrato, impalpável, mas tão real quanto a rocha que o suporta. Há de impulsionar-se, não hesitar, não duvidar, não temer.

Mas, se por acaso o medo vencer, se por acaso a pedra deslizar por entre os dedos, o corpo que cai é a mente que se liberta. Não há medo, não há derrota, nem tampouco há vitória. No vazio da queda, criam-se asas, como as dos seres alados que observam esses estranhos humanos que buscam, em recantos de luz e sombra, granito e musgo, calcário e urtiga, líquens e bromélias, a eterna ascensão.