Presentes de Siurana:
rodas que cruzam caminhos sinuosos;
um frio que quer dançar com o esqueleto;
visão que oscila entre a névoa e os ramos em fractais;
pedras talhadas que contam histórias, e acolhem o futuro;
amarelo que grita do solo, e que se infiltra na montanha, atravessa pensamento;
azul que suspira de uma poça d’água, e que reflete os primeiros raios da manhã seguinte, em orvalho congelado.
“Já passou?”