Invisível aos olhos, mas sensível ao toque,varre terras áridas banhadas por água salgada.Debruça o corpo humano, que tenta em vão esconder pegadas,
Corrói a mentira, expõe o sentimento, disseca a alma.
É capaz de gerar energia, ou de levá-la num sopro;pois é doador sem olhos ou medida.
Traz veloz a penumbra, na qual a atenção deve expandir-se
para que não se deixe passar despercebido o portal ao poente,
para que não incorra novamente em caminhos já percorridos.No limite entre o coração e a razão,explode o vento,levando consigo o que nunca foi meu.