Por algumas semanas, despem-se de seus trajes comuns e vestem roupa nova,
como fossem a uma grande festa muito antecipada por abelhas, besouros e beija-flores.
Uns chegam cedo, e também partem cedo. Outros vêm mais tarde, e se demoram…
Os de branco parecem ser os mais elegantes, mas também são os mais fulgazes: sua passagem é rápida e intensa.
São o charme do cerrado, esses frondosos ipês.
E por entre as vias de Brasília, os visto com novos adereços brilhantes,
e assim lhes presto homenagem enquanto Esculturas Impermanentes:
Como não flagrei nenhum ipê rosa, fica aqui um encontro de Paineiras (ou Barrigudas para os íntimos), num baile um pouco mais cedo deste ano:
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Muito obrigado a todos que me ajudaram a produzir essas imagens, as quais sozinho não seria possível serem feitas: Lucas Araújo, amigo entusiasta dedicado, Pedro Lacerda, assistente fiel escudeiro, Alex Coelho, assistente colateral admirado, e Demian Moura, ousado piloto de drone que prestou essencial ajusta na produção mais inventiva da série. E também ao casal espirituoso Helton e Hadla.
Vale lembrar que sempre contei com assistência para, dentre outras tarefas, ficar a postos no caso de algum foco de incêndio iniciar-se na grama seca. Nunca tive nenhum incidente com partes vivas das árvores, e sempre carrego um pequeno extintor de incêndio caso torne-se necessário (não o foi em nenhum episódio até então). Óculos de proteção, atenção e respeito à natureza estão sempre presentes em tais produções.
Quer ver a série completa? Veja AQUI.