Observo, tão logo assimilo:
a miudeza das coisas que se movem,
e que recortam o presente.
Derrama-se sobre a pedra uma procissão de cores,
misturando em mim as reticências do pensamento,
e os signos que me situam.
Daquilo que observo, intero-me à essência;
acato o brilho de vapor de luz, e escuto a voz do coração que teima.
Daquilo que passa,
resta o caminho.