Original work

Blog

Series of photos, videos and texts that I collect along the way.

Catalog

Explore a selection of Vitor Schietti's fine art prints available. Delivery to any country in the world.

Curso

In its sixth edition, the Photographing the Unconscious workshop arrives for the first time in Barcelona in 2018.

About

Vitor was born in Brasilia (Brazil) in 1986, but feels like a citizen of the world, having travelled and lived in many countries. He currently lives in Barcelona, Spain. Vitor is passionate about rock climbing and the vegan cause,  which he dedicates himself to through the project The Vegan Utopia.

why calefaction? porque calefação?

Por que Calefação?

Home

Sublime

“Sublime: aquilo que transcende o humano; divino; de uma beleza radiosa, magnífico; grandiosidade, poder, força incomparável.”

Esta série resgata fotografias produzidas em locais que considero sublimes por sua elegância, seu gigantismo, sua reverência ao que é muito maior que o homem, banhados pela luz do sol que, ao espraiar-se, enche de brilho o mundo e de água os olhos do observador.

São fotografias de paisagens arrebatadoras, que parecem negar qualquer interferência humana. Excluem a estrada, o edifício e as ruínas, e, por serem assim imaculadas, aproximam-se da essência do que é sublime. Mas, apesar de ausentes da presença humana, engana-se o que adentra esta série desavisado.

“Pois há um problema específico na questão da paisagem como assunto na arte, o qual simultaneamente lhe concede valor e significado. Ao contrário de tudo o mais, a imagem da paisagem preserva o especial sentido (enganador) de impulsionar o olhar em uma armadilha de fidelidade. Ao vermos uma fotografia de paisagem – ou mesmo uma pintura – queremos crer que se trata de uma janela que se abre para a verdade. Dessa forma, negamos a imagem, em detrimento de uma ilusão, pois a paisagem é construída estritamente pelo olhar. Só depois a mão e o instrumento conseguirão cristalizá-la em um suporte. O lugar não está aqui, está lá. O que vemos aqui, em cada uma das fotografias, é o próprio artista, através de seu olhar. Os lugares fotografados, portanto, nunca estão vazios.” (Ralph Gehre)