As vozes em coro, cantam um só timbre.
Gestos, caretas, bandeiras como escudos;
Corpos molhados, inquietos, impassivos;
O longo sono é cessado, o país abre os olhos de súbito.
Abre os braços e dispara demandas,
quer se fazer ouvir;
quer se fazer entendido.
Quer sua voz ecoando, intrépida,
aos que ainda não a escutam.
Olha pro corpo que ganhaste agora.
Ouve os gritos que não calam mais.
Incorpore as sombras que celebram a luz.
Perceba o equilíbrio que está em jogo,
e entende o jogo que se desenvolve.
Assuma a história que se faz presente,
e olha atento
as bandeiras que a gente tece, agita, pendura…
sob um teto que não tarda a desabar.